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A Irmandade do Bolicao

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A Irmandade do Bolicao.

 

A Irmandade esteve presente no fabulástico passeio de BTT na Serra da Arrábida.

 

11. Janeiro. 04

37 Km´s de Pura Adrenalina Radical

 

Participantes

Luis Bombas Prémio Amor (por acompanhar sempre a Marta)

Marta Marketing Prémio Determinação (por nunca desistir)

Rui Job Prémio Barriguinha (pois...)

Luis Betoneiras Prémio  Fantasma (nunca se dá por ele)

Pedro Pirata Prémio Desespero (ele quer a sua nova Bike)

Jorge Bolachas Prémio Relógio (nunca sabe quando é a hora do regresso)

Helder Beslusconi Prémio Surpresa (parecia que andava de Bike à 5 anos)

Daniel Amor de Pais Prémio Sacrificio (por o passeio nunca mais acabar)

A Familia MariaBolacha dá os parabéns à organização deste evento, pela forma quase familiar como nos tratou. É um exemplo para todos os que organizam estes eventos, que na maioria se preocupam em ganhar dinheiro e não dar felicidade ao mais próximo.

 

Já agora aproveito para dizer que a crónica escrita deste evento é pura ficção.

 Não queremos ferir susceptibilidades a qualquer tipo de pessoa ou animal.

 

Este é o nosso espirito e vamos continuar a mante-lo, ou seja brincar com a VIDA, pois como já dizia um amigo meu, já faltam poucas Primaveras para usarmos a arrastadeira.

CRÓNICA

 

O despertador tocou para todos à mesma hora. Helder Beslusconi, antes de se levantar, ainda teve tempo para pôr a mão na massa, por sua vez Daniel escreveu um postalinho de amor logo que se levantou e colocou-o na mesa de cabeceira da sua amada. Bolachas  nem deixou o despertador tocar, tal a ansiedade de participar no passeio.  Só Pedro Pirata teve problemas neste processo. Assim que tocou o despertador virou-se para o lado e pumba. Uma marrada na mesa de cabeceira. Sónia Babetes chamou logo a si a agulha do ponto de cruz e não vai de modas, aplicou-lhe 3 pontos na parte inferior do lado esquerdo, junto ao meio do centro que embica para a zona inferior da parte aguda junto à nascente da àgua do Caramulo.

Todos tomaram o Pequeno Almoço recomendado: Pescadinhas de Rabo na Boca, com Arroz de Grelos. Para beber estava destinado um vinho verde da zona de Palmela.

Lá partimos para o local de encontro. Às 8 horas em ponto o povo do núcleo duro estava todo. É claro que os maçaricos ainda estavam a montar as barras que suportam as Bikes. Santa incompetência, já rabujava o núcleo duro. Aproveitando a paragem, Rui Job, não vai de modas, peidando-se à grande e à francesa. O resultado do peido fez com que a GALP tivesse que fechar. Chamaram os Bombeiros, a GNR, a PSP. O próprio  Presidente da Republica teve que fazer um comunicado ao pais a comunicar que o buraco do ozono se tinha rompido, devido ao Jardim Zoológico ter comprado um bando de elefantes e estes estarem de diarreia nesse momento.

Lá chegaram os Maçarros 30 minutos atrasados. A desculpa foi que tinham perdido o autocarro. DAAAHHHH, disseram os outros.

Lá partimos para o ponto de partida do passeio. Quando chegamos, a organização colocou de imediato a passadeira vermelha para passar a Familia MariaBolacha. Luis Bombas não vai de modas e dá uma pêra no gajo que estava a colocar a passadeira. Só ao fim de três pêras, duas maçãs, quatro laranjas e duas cerejas é que se descobriu o que se  passava. Não é que o menino queria uma passadeira verde por ser do Sporting. DAAAAHHHH.

Depois dos abraços e beijos do costume uma gaja muita boa pediu o mail ao Daniel Amor de Pais. Ele perguntou porque queria o mail e ela simplesmente respondeu PARA TE ENVIAR AS MINHAS MEDIDAS.      

Começamos bem, pensou Amor de Pais, depois da troca de mails Daniel avançou com uma boa noticia. O TGV iria arrancar.

Lá partimos todos em bichinha pirilau. Eram 120 macacos à procura do seu galho, ou seja do seu trilho.

O Povo MariaBolacha, como sempre, deixou os cromos partirem à frente. Sabiam que a prova iria ser disputada nos últimos 5 cm´s.

A primeira fase do passeio foi feita em trilhos com areia solta. Luis Batoneiras teve alguma dificuldade em colocar os cavalos da sua nova Bike Fantástica no chão.

Passados vinte metros do arranque já a equipa MariaBolacha era a última. Atrás de nós só mesmo a já tradicional Bike Vassoura.

Depois de uma fase calma surgiu a primeira dificuldade do dia: uma subida muito a subir até ao Castelo de Leiria. Daniel Amor de Pais já com a língua de fora perguntava PORQUE NÃO CONSIGO POR A LINGUA PARA DENTRO?

Lá subimos quase até às nuvens. Quem pensava que estava realmente nas nuvens, era o Berlusconi que não se cansava de dizer OLÉ OLÈ LILI CANEÇAS É BOA COMO Ó MILHO, mas quando regressou à terra o que conseguiu dizer foi AI AI AS MINHAS PERNAS.

A primeira paragem para o almoço foi realmente importante para o passeio.

Depois dessa importante e muito falada e escrita paragem, pusemos os cuzinhos no selim e partimos direitos aos moinhos. Aquilo ali é lindo de morrer. As paisagens, as pessoas, as hortas, os centros comercias, a operação triunfo e o arroz carolino, entre outros e outras e mais algumas Tudo é perfeitamente encaixado na paisagem.

Os moinhos ainda, em perfeito estado, foram adaptados a turismo regional. Tivemos a sorte de, junto a um deles, passar por cima (com as nossas bikes) de um casal de Turistas que ia a sair do bem dito Moinho. 

Como a Familia Maria Bolacha é dura e queria passear muito, abandonou o pelotão e aventurou-se por trilhos fantasmas e cheios de teias de aranha.

Quando estávamos à rasca por ter encontrado FREDDY KRUEGER e o baril por azar estar cheio de fome, quem nos salvou foi mesmo o MACGYVER, com os seus truques pirosos.

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Depois de pedalar a mais de 245 quilómetros hora para fugir do horrendo, apareceu o parque de S. Paulo de Avis à nossa frente. Depois de rezar umas rezas sem nexo e mandar umas cabeçadas nas árvores, a organização do evento, esperava-nos com o belo e saboroso BOLICAO quentinho.

E assim foi a história da Branca de Neve e os Sete Anões (a Marta e nós).

Viva o BTT. Viva a Familia Maria Bolacha