Queria agradecer
a todos os que participaram nesta Trip/Aventura.
Aqueles que
participaram directamente e aos outros que indirectamente também estiveram associados a esta maluqueira.
Conheci caras
novas e deu para rever velhos amigos do pedal.
Eu achei a
experiência fabulástica. Nunca tinha feito tantos quilómetros com tantos bttistas juntos, em autonomia e ao mesmo ritmo.
Acho mesmo
que nenhum de nós o tinha feito (digo eu …..). Não é fácil gerir 160 kms, com cerca de 30 bettistas, com andamentos
distintos.
Acho que esse
ponto correu lindamente. Quem queria andar mais depressa, mostrou-se amigo de quem andava um pouco mais devagar, apesar de
vez em quando se terem formados grupos, mas ao fim de alguns quilómetros reuníamos o povo todo.
O traçado era
o mais a direito possível. Esse era o objectivo, já que os quilómetros eram muitos não nos podíamos desviar desse objectivo.
Na primeira parte os trilhos eram a base de estradões perto de casas até Pegões. A seguir de Pegões os trilhos eram muito
bonitos e já entre o Couço e Aldeia Velha ficaram espectaculares.
É curioso num
percurso tão grande, existisse tão poucos pontos de abastecimento. Tivemos que rolar perto de 70 quilometros para efectuar
a primeira paragem para beber a famosa mine. Mesmo depois de Santana do Mato só no Couço e depois na Barragem de Montargil
é que existiam pontos de abastecimento. O que quer dizer numa Travessia de 160 kms só existem 4 pontos intermédios de abastecimento,
sem desviar da rota.
Eu pessoalmente
fique admirado como existiram poucas desistências. Os factores calor, um pouco de areia, os quilómetros e o traçado mais exigente
mais para o fim, pudesse prejudicar o rendimento de muita gente, mas não, quase todos concluíram os Caminhos de Avis ao fim
de 12 horas.
Para mim, pessoalmente
foi uma conquista um pouco diferente do que estava à espera. Nesta caso muito mais gratificante. Na 4ªfeira tinha ido ao hospital
e não estava nada bem do estômago (gastroenterite). Depois dos comprimidos melhorei muito e pensava que estava tudo bem, mas
na 6ªfeira tive uma recaída e estive no hospital até às 4 da manhã. Quer dizer que não dormi nada e era uma incógnita para
mim o que se iria passar. Pensava mesmo que não iria fazer mais de 2
quilómetros.
Levei sempre
os Caminhos de Avis a proteger-me, ou seja, mantive sempre um ritmo muito certinho, sempre constante, sem nenhum pico desnecessário.
Na alimentação procurei não comer nada que me afectasse o estômago e tive que resistir a tentação de beber umas Minis. Não
tive qualquer dor durante as 12 horas e acabei como nunca tinha acabado qualquer travessia que já tinha feito, ou seja, fresquinho.
Penso mesmo
pela expressão de muitos, também acabaram muito bem.
O grupo era
muito idêntico, penso que esse foi um factor decisivo para que conseguíssemos acabar de dia.
A seguir ao
banho de agua a ferver para uns e de agua fria para outros veio o jantar.
Eu pessoalmente,
adorei o jantar.
Foi só risota.
Foi um dia
para mais tarde recordar sem dúvida. Já estou com saudades.
Estão todos
“Kromados”
Obrigado por
me acompanharem
Marquem já
na vossa agenda
CAMINHOS DE AVIS
2008
Desta vez pela
Vertente Norte
28 de JUNHO 2008